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17 de junho de 2016

#RESENHA - Hellraiser por Clive Barker

Mais uma resenha ligeira porque esse também é um livro para ser lido em poucas horas. Mas não se engane, o que tem de pequeno, tem de bom.

Título: Hellraiser
Autor(a): Clive Barker
Editora: DarkSide
Série: Livro Único
Páginas: 160
Idioma: Português
ISBN: 9788566636697
Ano: 2015
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SINOPSE: Escrito em 1986, Hellraiser – Renascido do Inferno apresentou ao público os demoníacos Cenobitas, personagens criados por Clive Barker que hoje figuram no seleto grupo de vilões ícones da cultura pop como Jason, Leatherface ou Darth Vader. Toda a perversidade desses torturadores eternos está presente em detalhes que estimulam a imaginação dos leitores e superam, de longe, o horror do cinema.
Clive Barker escreveu o romance Hellraiser – Renascido do Inferno (The Hellbound Heart, no original) já com a intenção de adaptá-lo ao cinema. O cultuado filme de 1987 seria sua estreia na direção, e ele usou o livro para mostrar todo seu talento como contador de histórias a possíveis financiadores. Nas palavras do próprio Barker: “A única maneira foi escrever o romance com a intenção específica de filmá-lo. Foi a primeira e única vez que fiz assim, e deu resultado”.
De leitura rápida e devastadora, Hellraiser – Renascido do Inferno conta a história de um homem obcecado por prazeres pouco convencionais que é tragado para o inferno. Inspirado nas afinidades peculiares do autor, o sadomasoquismo é um tema constante em sua arte.


Primeiro de tudo, o livro físico é uma coisa espetacular. Todos os capítulos são separados por essa folha negra com desenhos que remetem à história, e nas últimas páginas a gente tem fotos em preto e branco dos personagens do filme. 
No começo eu fiquei meio perdida, sem entender muito bem o contexto de tudo porque não li nenhuma resenha e nem a sinopse, mas achei bem interessante a história dos Cenobitas.
O livro é narrado pela terceira pessoa, mas te dá visão de todos os personagens principais.  Então você acaba sentindo o horror pelo qual eles estão passando.
As primeiras páginas relatam os anseios esquisitos de prazer de Frank e para saciar esses anseios ele acaba achando a Caixa Lemarchand, onde a pessoa responsável pela abertura supostamente é contemplada com um prazer indizível. É em busca desse prazer que ele consegue desvendar o enigma da caixa e abri-la, e então as consequências são horrorosas. O que é prazer para um, pode não ser prazer para outro. 

Não havia prazer no ar; ou pelo menos, não como a humanidade o entendia.

Alguns meses se passam e a história é voltada para o casal Julia e Rory, que é irmão de Frank, quando se mudam para a casa herdada pelos irmãos aonde a Caixa foi aberta. Já no primeiro dia, Julia encontra esse quarto esquisito no andar de cima e sente algo muito estranho, então prefere não utilizá-lo como quarto do casal. Mas quando Rory acaba se cortando e o sangue dele caindo no piso desse quarto úmido, como eles chamam, Julia começa a perceber que as coisas estão realmente muito estranhas depois que o sangue sem mais nem menos some, como se alguém tivesse lavado o local. 
Ela percebe que é Frank que de alguma forma está incrustado nas paredes do quarto e só há uma forma dele sair: sangue. E Julia vai atrás disso por ter tido um caso com ele pelas costas de Rory. Não é spoiler. Logo no começo é narrado o encontro perturbador dessas duas almas masoquistas. (Uuuuui).
Enfim, a coisa fica bizarra à proporções épicas. A narrativa se torna impossível de largar. Me senti dentro das cenas, ansiosa e afoita com os acontecimentos e um tanto surpreendida. 

Eu senti um pouco a falta da explicação do que eram os Cenobitas, sobre a Caixa de Lemarchand e seus mistérios. Eu adoro as histórias por trás das histórias, então na minha opinião faltou um pouco disso no livro.
Também não é aquele livro cheio de mistérios que você fica tentando solucionar. É um livro de emoção, de sentir aquilo que os personagens estão sentindo naquele momento  e visualizar as cenas. Se você não gosta pelo menos um pouquinho de livros de horror, não vai achar esse livro épico. 
E o final foi condizente com o livro inteiro. Nenhum mal acaba por completo. 
Prazer era dor ali, e vice-versa. E ele o conhecia bem o suficiente para chamá-lo de lar.


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2 comentários :

  1. MEDELS! Agora fiquei extremamente curiosa para ler esse livro. Um amigo meu leu e amou! Com a sua resenha eu já indo comprá-lo! Amei mesmo! PS: Na minha cabeça o Frank havia feito pacto com demo hahahaha
    http://jencleoncio.wix.com/justread

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    Respostas
    1. Num deixa de ser pacto com o demo né! Kkkkkkkkkk! Então, tá tendo promo boa desse livro na net. Lê que depois quero saber o que você achou! Rs...

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