Tenho certeza que você já encontrou algum post na sua timeline do Facebook com as duas palavras seguintes: Stranger Things. Afinal, não se fala em outra coisa na internet! Se até agora você não fazia ideia do que isso significa, aqui vai a explicação: Stranger Things é a nova série da Netflix que está conquistando o coração de todo mundo. E não é muito difícil, como não amar?
Stranger Things, é um misto de tudo aquilo que deixou
saudades nos anos 80. Há um bocado de Goonies ali, muito de E.T, um pouco de
Conta Comigo e It, e uma pincelada de Amazing Stories. Um desfile de
referências, citações, lembranças e memórias ao mesmo tempo queridas e
embaraçosas se juntando para formar um programa imperdível.
A série é a história de um grupo de amigos (de 10 e 13-14
anos) que se encontra diante da maior aventura de suas vidas, resolvendo o caso
do desaparecimento de um de seus integrantes, Will Byers (Noah Schnapp), que
some misteriosamente ao voltar para casa, após uma partidinha de Dungeons &
Dragons com seus parceiros Mike (Finn
Wolfhard), Dustin (Gaten Matarazzo), e Lucas (Caleb McLaughlin).
Joyce Byers (Winona Ryder) mãe de Will, preocupadíssima com o
sumiço de seu filho faz o que qualquer mãe faria no lugar dela e leva o caso às
autoridades locais, a polícia de Hawkins – Indiana, aonde a história se passa.
É algo como aquelas centenas de cidades pequenas e isoladas em algum lugar dos
Estados Unidos propícias a relatos de coisas estranhas e acontecimentos do além
da imaginação. O fato é que cidades como Hawkins são propícias a abrigar
fábricas e empresas de pesquisas científicas de caráter
ambíguo/estranho/duvidoso mesmo que a fachada seja a Light local ou a Umbrella
Corps.
Como desaparecimentos e outros crimes são praticamente inexistentes
naquelas paragens, o delegado-chefe Jim Hopper (David Harbour) pede calma à
Joyce enquanto começa a tomar as providências de busca do garoto desaparecido.
Nesse meio tempo o delegado e nós somos apresentados à Onze (Millie Bobby
Brown) – uma misteriosa garotinha dotada de poderes supernaturais que está
fugindo de uns engravatados do mal, disfarçados de assistentes sociais e
agentes de órgãos governamentais. Com o desenrolar da trama entendemos que Onze
é fruto de um experimento científico, capitaneado pelo dr. Brenner (Matthew
Modine), para expandir poderes que seriam adormecidos na mente das pessoas
normais, tais como telecinese, telepatia, teletransporte e tudo aquilo que
volta e meia entra em moda ou discussão nos campos esotéricos e científicos.
É deste momento em diante, que a série vêm num crescendo
emocionante a cada episódio e fico CHOCADA em contar agora que foram apenas
oito para uma história tão sensacional, que poderia fazer um esforço medíocre
de abusar dos clichês, e com certeza vale a pena assistir.
ENFIM, ENTENDEU COMO É MARAVILHOSA? Muita gente comenta o
sucesso da série como se fosse “modinha”, mas na minha modéstia opinião a série
é tudo aquilo que estão comentando. Uma série que faz você querer assistir
episódio após episódio, como se fosse um romance de mistério que o obriga a
virar as páginas ansioso por saber o final contido no último parágrafo.
Agora é torcer para que a segunda temporada seja tão boa
quanto a primeira!
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