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31 de março de 2023

#RESENHA - Violeta por Isabel Allende

  

Título:
 Violeta 
Autora: Isabel Allende
Série: Livro Único
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 332
Idioma: Português
Ano de Lançamento: 2022
Gênero: Romance/Drama
Compre aqui: Amazon | Submarino
SINOPSE: Violeta veio ao mundo em um dia tempestuoso de 1920, a primeira menina em uma família com cinco filhos. Desde o início, sua vida foi marcada por acontecimentos extraordinários: ainda era possível sentir os efeitos da Grande Guerra quando a gripe espanhola chegou ao seu país, pouco antes do seu nascimento.

A família saiu ilesa dessa crise, mas não conseguiu enfrentar a seguinte. A Grande Depressão transformou totalmente a vida urbana que Violeta conhecia. Sua família perdeu tudo e foi forçada a se mudar para uma parte mais remota do país. Lá, ela cresceu e terá seu primeiro pretendente.

Violeta narra sua história em uma carta a pessoa que mais ama nessa vida, contando decepções e casos amorosos, momentos de pobreza e riqueza, terríveis perdas e imensas alegrias, sempre permeando grandes eventos da história: a luta pelos direitos das mulheres, a ascensão e queda de tiranos e, em última análise, não uma, mas duas pandemias.

Contada pelos olhos de uma mulher apaixonada, determinada e com senso de humor, Isabel Allende – autora de A casa dos espíritos, Muito além do inverno, Longa pétala de mar, entre outros – nos conduz por uma vida turbulenta na forma de um romance épico, inspirador e profundamente emocionante.


Que livro sensível, bem escrito, emocionante...

Esse livro começa em uma pandemia (1919) e termina na outra (2019). É um livro sem histórias mirabolantes, apenas a vida de Violeta, mas é narrado de forma tão gostosa que reviravoltas e tramas mais complexas nem se fazem necessárias.

O charme nesse livro está na escrita da autora que apesar de não ser rebuscada, é bonita e delicada. A vida da Violeta foi longa, então tem muitas histórias, muitas passagens histórias importantes, vários pontos importantes na história mundial que são retratadas do ponto de vista dela e de sua vivência.

Eu amei a personagem. Foi muito bem construída desde a primeira página e preparem o lencinho, porque é triste. Eu chorei horrores no final. Fiquei pensando na minha mãe e chorei ainda mais. 

Demorei a ler o livro não por ele ser lento ou desagradável, mas porque ele é denso, muito denso. E nas leituras densas eu acabo demorando mais, consumindo minimamente as palavras sem pressa e esse livro meus caros, é profundamente lindo, mesmo sem floreios ou grandes histórias mirabolantes. É aquele feijão com arroz bem feito. 

Depois de viver um século, sinto que o tempo escorreu entre meus dedos.
Para onde foram esses cem anos?




7 de fevereiro de 2022

Séries que iniciei e não terminei. Vou terminar? Não sei 😅

Já começou uma série e não terminou? Seja por vários motivos? Sei que sim!! Vou listar algumas séries que eu tenho dó de não ter finalizado ainda rs A maioria eu tenho vontade. Me falta tempo e um tantinho de coragem...



Vem conferir!





Tenho mais algumas séries que estou querendo finalizar como: Crepúsculo, O beijo Traiçoeiro, Scythe, A Mão Esquerda de Deus e por aí vai rs



Me conte uma série que você quer muito terminar mas ainda não teve oportunidade. Vamos papear!




3 de fevereiro de 2022

Leituras de Janeiro de 2022

 


Fevereiro chegou, achei que janeiro não ia acabar nunca kkkk



Janeiro foi tão grande que consegui ler SEIS livros e não foram quaisquer livros não, três livros foram com mais de 700 páginas. Tive boas leituras em janeiro, vou contar pra vocês quais foram!


Estamos lidando não com um homem completo em absoluto, mas com algo que sugere uma máquina de reflexos construída com sutileza, capaz de imitar perfeitamente a personalidade humana.

O cara se formou em psicologia, já salvou uma criança, trabalhou num escritório de prevenção ao suicídio e jurou inocência até o início do último dia da sua vida. Quem iria imaginar que Ted Bundy se tornaria um dos mais lendários serial killers? Até hoje sua vida fascina muitas pessoas. 

As travars...
Essa autora tem o dom das palavras. Eu adoro a maioria das coisas que ela escreve e eu amo essa trilogia apesar de ter achado esse último livro um pouquinho enrolado e com um final um tantinho aberto. Vem mais livros por aí?


Esse livro eu tinha dado 3,5 e depois resolvi dar 3. Haha. Tem uma premissa legal. A personagem principal está sofrendo, não consegue escrever nada por causa de um trauma. começou legal. Daí vieram muitas cenas se sexo repetidas e eu confesso que fui pulando mesmo. Aí aconteceu o primeiro plot twist e eu fiquei chocada! Depois aconteceu o segundo, e eu pensei, bom heim. Depois foi ladeira abaixo. Kkkkkkkkkkk. Quem dera o livro tivesse acabado por aí. Teria sido melhor. 

31 de janeiro de 2022

#RESENHA - Vilão por V.E. Schwab


Título: #1 Vilão
Autora: V.E. Schwab
Série: Villains
Editora: Intrínseca
Páginas: 364
Idioma: Português
Ano de Lançamento: 2019
Gênero: Fantasia/Ficção Científica
Compre aqui: Amazon | Submarino
SINOPSE: Uma história sobre ambição, inveja, desejo e superpoderes, da autora da série Tons de Magia.

Victor e Eli, dois jovens brilhantes, arrogantes e solitários, se conheceram na Universidade de Merit e logo se deram bem, identificando um no outro a mesma sagacidade e a mesma ambição. No último ano da faculdade, o interesse em comum numa pesquisa sobre adrenalina, experiências de quase morte e poderes sobrenaturais lhes oferece uma possibilidade antes inimaginável: de que uma pessoa, sob as condições certas, seja capaz de desenvolver habilidades extraordinárias. No entanto, quando colocam em prática essa teoria, as coisas dão muito errado.

Dez anos depois, Victor foge da prisão, determinado a encontrar seu antigo amigo ― agora inimigo. Para localizá-lo, ele conta com a ajuda de uma garotinha, Sydney, cuja natureza reservada esconde uma habilidade sem igual, mas extremamente perigosa. Enquanto isso, há dez anos Eli tem uma única missão: erradicar todas as pessoas ExtraOrdinárias que encontra ― exceto sua ajudante, Serena, uma mulher enigmática e persuasiva, capaz de impor sua vontade a qualquer um.

Armado com poderes terríveis e movido pela lembrança da traição e da perda, Victor caça seu arqui-inimigo em busca de vingança e de um embate no qual sabe que um dos dois deve morrer.


Eu adoro a escrita da Victoria, porém esse livro teve a menor nota de todos os livros que já li da autora. Não posso deixar de mencionar que a premissa é bem inovadora e isso ela sabe fazer muito bem, porém a história possui muitos personagens que aparecem de forma muito conveniente, com poderes mais convenientes ainda.

Quero acreditar que existe algo mais. Que a gente pode ser mais. Cacete, nós podemos ser heróis.

Além disso, o livro tem mais de 360 páginas e acho que daria para encurtar para umas 280, já que muito da narrativa possui muitas repetições que não vinham de lugar nenhum e não iam pra lugar algum. 



A autora também escolheu uma narrativa ousada, voltando no passado e no presente em tempos diferentes o tempo todo, o que acabou me irritando em certo ponto. 



Inclusive, não consegui me simpatizar e torcer por personagem nenhum! Nem pelo cachorro, e isso é uma grande novidade pra mim. A sacada do título do livro é esse. Temos personagens principais bem falhos, tão falhos que fica difícil pender para um lado. 



Por fim, a história se prolongou absurdamente e os últimos 15% ou menos foi aquela correia insana e desnecessária, já que o livro possui bastante páginas, não precisava esperar chegar no final para desenrolar. Aliás, foi um final bem previsível, sem amarração para o próximo, o que tirou a pequena vontade que tinha de continuar a série.


Se Eli fosse mesmo um herói e Victor estivesse determinado a pôr um fim nele, isso fazia dele um vilão?

25 de janeiro de 2022

#RESENHA - O Palácio de Papel por Miranda Cowley Heller

   

Título: O Palácio de Papel
Autora: Miranda Cowley Heller
Série: Livro Único
Editora: Intrínseca
Páginas: 400
Idioma: Português
Ano de Lançamento: 2022
Gênero: Romance/Drama
Compre aqui: Amazon | Submarino
SINOPSE: Em uma manhã perfeita das férias de verão, na propriedade construída em Cape Cod por seu avô, é com certo saudosismo que Elle Bishop absorve cada detalhe ao seu redor. A mesa de jantar da véspera — noite em que ela transou com o amigo de infância na escuridão do jardim enquanto os respectivos cônjuges conversavam na sala — ainda está posta. Em 24 horas, Elle terá de escolher entre esse homem e o marido.

Mas, até chegarmos a esse momento crucial, acompanhamos outras fases de sua vida, desde a infância – sempre ao lado da irmã, Anna, dona de uma língua ferina: o divórcio dos pais e seus novos relacionamentos disfuncionais e abusivos; a chegada de Jonas, o menino curioso e mais novo que se transforma em seu melhor amigo e cúmplice; os tormentos da relação com o meio-irmão, Conrad; e o encontro dramático com Peter, o inglês charmoso e sarcástico que se tornará seu marido. Ao longo de um único dia, lembranças de acontecimentos da vida dos pais e avós de Elle expandem o mosaico dos segredos de família com episódios marcantes, trágicos e violentos.

Os personagens de O Palácio de Papel, uma trama repleta de detalhes sutis e impactantes, são confrontados por sentimentos absolutamente humanos e, diante do desejo, do amor, do medo e da luxúria, demonstrarão toda a sua complexidade.


O começo do livro foi um pouco devagar e por isso não ganhou as 5 estrelas. Mas depois a história passou a ser absorvida de melhor forma quando foi possível entender o tipo de escrita da autora, que as vezes se torna até lírica.

A espera começa cedo, acho. As mentiras começam cedo. Mas também os sonhos e as esperanças e as histórias.


O Palácio de Papel
tem muitos personagens bem construídos, desenvolvidos e marcantes. Foi muito bom poder conhecer a história deles com tantos detalhes que impressiona. Traição aqui não é o ponto principal, mais sim o caminho percorrido pela protagonista ao longo da vida, por vezes, tão desgastante e pesada.


Alerta de gatilho sobre abuso sexual é preciso destacar. O que deixa tudo mais denso ainda e difícil de digerir, mas não de forma negativa pois a autora conseguiu desenvolver todas as histórias ruins de forma a não minimizar nada e nem se tornar a grande questão do livro.



A história é muito boa, assim como a escrita. Sem contar que é o romance de estreia da autora! Não esperava nada desse livro, primeiro porque vi algumas pessoas interessadas que nem tinham o gosto literário muito compatível com o meu (kkkkk) e segundo pela nota baixíssima no Skoob: 3,8! Eu acho que a resposta da nota é que a maioria dos leitores odeiam traição e triângulos amorosos, já eu adoro uma novela mexicana, um dramalhão. 


Esse ano iniciei com boas leituras.


Sim, a gente dá mergulhos de que se arrepende, Eleanor. O problema é que a gente nunca sabe até dar.

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