Autoras: Sarah J. Maas
Série: Corte de Espinhos e Rosas
Editora: Galera Record
Páginas: 687
Idioma: Português
Ano de Lançamento: 2018
Gênero: Fantasia/Jovem Adulto
Skoob || Goodreads
Livro recebido de cortesia pela editora
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SINOPSE: O terceiro volume da série best-seller Corte de Espinhos e Rosas, da mesma autora da saga Trono de Vidro em “Corte de Asas e Ruína" a guerra se aproxima, um conflito que promete devastar Prythian. Em meio à Corte Primaveril, num perigoso jogo de intrigas e mentiras, a Grã-Senhora da Corte Noturna esconde seu laço de parceria e sua verdadeira lealdade. Tamlin está fazendo acordos com o invasor, Jurian recuperou suas forças e as rainhas humanas prometem se alinhar aos desejos de Hybern em troca de imortalidade. Enquanto isso Feyre e seus amigos precisam aprender em quais Grãos-Senhores confiar, e procurar aliados nos mais improváveis lugares. Porém, a Quebradora da Maldição ainda tem uma ou duas cartas na manga antes que sua ilha queime.
Essa resenha pode conter spoiler dos livros anteriores
Em Corte de Asas e Ruína, narrado novamente em primeira pessoa pela Feyre, temos um começo conturbado na Corte Primaveril, pois Tamlin não é um ser muito amável desde o segundo volume, quando a autora deu um banho de feminismo e empoderamento muito bem colocados em sua narrativa detalhada e poderosa.
Me senti um pouco vingada logo no começo do livro, que depois muda de direção e vemos um desenrolar de uma guerra eminente que pode destruir e acabar com muitos reinos. Enquanto a guerra não acontece, vemos muitos relacionamentos se desdobrarem, o de Rhys e Feyre se fortalecer, outros acontecimentos se revelarem e nos surpreender.
A guerra iria permanecer comigo muito depois do fim dela, alguma cicatriz invisível que iria talvez enfraquecer, mas nunca desaparecer completamente.Porém, achei que Corte de Asas e Ruína ficou abaixo da expectativa depois de dois livros maravilhosos, bem desenvolvidos e bem construídos, com um ritmo constante, que deixava o leitor ávido pelo próximo capítulo. Achei que a história se estendeu mais do que o necessário, alcançando quase 700 páginas sem muitas revelações bombásticas e finais de capítulos eletrizantes.
Mas isso não diminui o talento e a confiança que tenho na escrita da autora que é realmente brilhante, capaz de criar lugares, situações e personagens dos mais diversos sem se tornar repetitiva (quase nunca). Foi meu primeiro contato com a autora e eu com certeza leirei mais livros dela.
Super recomendo a série, apesar de ter me decepcionado um pouco com o volume final de uma história belíssima de amor, amadurecimento, amizade, união e empoderamento feminino que tanto me conquistou desde as primeiras frases em Corte de Espinhos e Rosas.
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