Título: A Última Viagem do Lusitania
Autor: Erik Larson
Editora: Intrinseca
Editora: Intrinseca
Páginas: 432
Idioma: Português
Ano de Lançamento: 2015
Gênero: História / Real
SINOPSE: Em 1º de maio de 1915, com a I Guerra Mundial chegando a seu décimo mês, um luxuoso transatlântico, decorado como um palacete inglês, saiu de Nova York com destino a Liverpool, levando um número recorde de bebês e crianças. Era surpreendente que os passageiros estivessem tão tranquilos, já que os mares ao redor da Inglaterra tinham sido declarados zona de guerra pela Alemanha e havia meses os U-boats alemães levavam terror ao Atlântico Norte. Mas o Lusitania era um dos maiores navios “galgos”, e seu capitão, William Thomas Turner, acreditava piamente no cavalheirismo de guerra que por um século evitara que navios civis fossem atacados.No caminho para Liverpool, porém, uma série de forças, algumas imensas e outras dolorosamente pequenas — arrogância, segredos, um nevoeiro —, convergiu na rota do Lusitania e de um submarino alemão, culminando em uma das maiores tragédias da história.Esse episódio é contado de forma impressionante por Erik Larson numa narrativa cheia de glamour e suspense, que revive momentos de figuras célebres da época, como a arquiteta pioneira Theodate Pope e o presidente dos Estados Unidos Woodrow Wilson. O leitor é convidado a visitar os quartos compartilhados da segunda classe e a Sala 40, um misterioso departamento do Almirantado inglês, percorrendo fragmentos que capturam o drama e a carga emocional de um acidente cujo significado mais profundo foi obscurecido pelo tempo.
Livro pra quem gosta de História, A Última Viagem do Lusitania vai contar todo o trajeto do navio em meio à Primeira Guerra, saindo de NY com destino à Liverpool. E não só isso, vai descrever detalhes do que foram os U-boats alemães e como jamais acreditaram que a Alemanha atacaria um navio civil.
Você acha que toda essa gente teria reservado passagem no Lusitania se achasse que poderia ser apanhada por um submarino alemão?
O autor Erik Larson é de uma inteligência indiscutível. Todo livro é baseado em uma vasta pesquisa que ele fez. A aflição do leitor durante toda leitura é palpável, já que somos os únicos que sabemos o fim dessa história, ao passo que a ansiedade a cada torpedo lançado vai aumentando. Vamos identificando ao longo da leitura cada detalhe que parecia sem importância culminar nesse enorme desastre.
... devido à convergência de forças díspares, fazer as coisas no tempo certo era tudo. Até mesmo o menor atraso poderia influenciar a história.
Aqui também vemos o lado mais feio da guerra e como não havia o mínimo de remorso ao afundar navios, independente se fossem de guerra ou civis, se tinham crianças ou não. Desse acidente, mais da metade das pessoas morreram, em pleno dia, à poucos km de seu destino. Muitos corpos jamais foram recuperados. Seus entes queridos jamais puderam se despedir.
... até hoje se pergunta por que o navio foi deixado sozinho, quando havia um assassino vezeiro de homens e navios no seu caminho?
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